quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia da Terra

O dia da terra, comemorado no dia 22 de abril, foi instituído na década de 1990, pelos americanos com o intuito de chamar a atenção para as mudanças climáticas causadas pelo aumento das emissões dos gases do efeito estufa devido a poluição.
Hoje em dia é comemorado, por muitos países, inclusive pelo Brasil ,que comemora seu descobrimento,  por Pedro Alvares Cabral, navegador português, no dia 22 de abril de 1500.
Nesta data, podemos ser levados a pensar que o nosso planeta tem sido degradado pelo homem, ao longo de todos estes  séculos e, que, portanto, não teríamos nenhum motivo para comemorar. No entanto,  ao invés disso,  gostaria de propor,  que vocês refletissem e lembrassem de todos que muito tem contribuído para  melhorar a qualidade de vida em nosso planeta lutando assim pela sua proteção. Eles se utilizaram e se utilizam de invenções e, ou de políticas publicas e, ou atitudes e posturas em sua vida cotidiana, que se concretizaram em suas áreas de atuação como práticas sustentáveis, que fizeram e fazem a diferença, para que a nossa vida seja cada vez melhor pois sustentável.
Meu desejo é que sigamos o exemplo destas pessoas e, acreditemos que é possível tornar nosso mundo  sustentável, para  que possa abrigar com boa qualidade de vida também as gerações futuras.
Hipertexto com o meu livro "Recursos Hídricos da Região metropolitana de São Paulo, a sua participação na gestão faz a diferença" disponível nas principais bibliotecas de São Paulo e com o marcador práticas sustentáveis.      

Dia da Água

Dia 22 de Março comemoramos o dia da água.
Todos nós sabemos que é um recurso indispensável a nossa sobrevivência.
Relevante, portanto, ressaltar a importância do planejamento estratégico em áreas e regiões onde este recurso é escasso, tanto por características físicas como por serem muito populosas como a Região Metropolitana de São Paulo.
Este ano de 2014 o consumo de água aumentou bastante e, os índices pluviométricos mostram que não teremos chuva suficiente para encher os reservatórios  e  continuar a abastecer, de forma eficiente, os habitantes da Região Metropolitana de São Paulo.
Cabe ao  Poder Executivo Estadual, através da empresa de economia mista a SABESP, planejar e administrar o abastecimento e o saneamento, não só da Região Metropolitana de São Paulo como de todo o Estado.
Observamos então que a estratégia tem sido a de trazer água de lugares cada vez mais distantes para poder abastecer a RMSP.
Se acompanharmos as notícias publicadas no portal do governo veremos que a estratégia a ser seguida pelo poder executivo será, em primeiro lugar, constituir um outro sistema, chamado de São Lourenço, a ser integrado aos cinco já existentes (Alto Tietê, Juqueri-Cantareira, Billings -Tamanduateí, Cotia Guarapiranga e Pinheiros-Pirapora).
O Sistema São Lourenço vai trazer água da represa de Ibiúna formada pelo rio São Lourenço  por 80Km até o município de São Paulo. O projeto foi possível através de parceria público privada e já está aprovado e licenciado, porém só estará pronto para operar em 2018. Este é também o prognóstico para um outro projeto, que está sendo estudado pelo governo de São Paulo, mas que, ao contrário do primeiro, ainda não foi aprovado e nem licenciado pela ANA (Agência Nacional de Água) e pela ANEEL ( Agência Nacional de Energia Elétrica)  : trazer água (5m³/s) da represa de Jaguari( não confundir com a represa de Jaguari em Bragança Paulista) localizada no município de Igaratá no Vale do Paraíba em São Paulo, para reabastecer a represa de Atibaia que faz parte do Sistema Juquerí- Cantareira localizada no município de Nazareth Paulista.
Como não poderemos contar com estes recursos hídricos até 2018  teremos que contar com a benevolência da mãe natureza para fazer os índices pluviométricos aumentarem e a chuva ser suficiente para garantir o nível dos reservatórios dos sistemas existentes para evitar o racionamento na Copa do Mundo de Futebol em Junho deste ano e nas Olimpíadas de 2016.
Graças a integração dos sistemas de abastecimento um reservatório pode ajudar o outro e, assim, até que os dois projetos acima descritos fiquem prontos, parece que será esta a solução  adotada pelo governo além de instituir multa de 30%, a partir de maio, para quem se exceder no consumo   :o Sistema Cotia-Guarapiranga ajudará ao de Juquerí- Cantareira  e o Tamanduateí-Billings ajudará o Sistema Cotia -Guarapiranga através do braço do Taquacetuba e o do alto Tietê através da represa de Taiaçupeba também.  Outra alternativa que foi pensada , mas ainda não utilizada, pois não foi autorizada pela ANA, é a de aproveitar o estoque chamado morto das represas e ou reservatórios.
A questão é que, se o racionamento tornar-se a única opção, não poderá durar para sempre e, assim, se faz premente convocar todos os setores da sociedade para debater e encontrar soluções eficientes até 2018.
Gostaria de aproveitar a ocasião para propor a minha:
Em primeiro lugar, uma interface eficiente com o poder municipal para constituir uma parceria no sentido de planejar o crescimento do município. Hoje em dia os alvarás de construção são concedidos pelo poder público municipal sem o conhecimento da SABESP  que só é contatada pelos empreendedores quando a obra é concluída para que  a empresa de abastecimento faça a ligação da rede de água , sendo que, muitas empresas  no decorrer da obra encontram o lençol freático e o abandonam através de mangueiras na rede de águas pluviais.
E em segundo lugar promover a adaptação, através de incentivos fiscais, dos edifícios e residências para que possam utilizar coletores solares e recolher e utilizar a água pluvial.
A população de são Paulo com certeza colaboraria e daríamos o primeiro passo para a mudança do modelo de civilização. hipertexto com marcador e também com o de práticas sustentáveis com o de recursos hídricos e com citações do meu livro " Recursos Hídricos da Região metropolitana de São  Paulo, a sua participação na gestão faz a diferença" ( disponível nas principais bibliotecas de São Paulo).